Eram exatamente duas horas e quarenta e seis minutos, eu estava dormindo como um anjo, provavelmente sonhava com flores e amores, sem imaginar que naquele exato momento algo terrível ocorria...
Catorze horas e quarenta e seis minutos, Japão – sinônimo de medo e angustia. “Que tremor foi esse?” Ouvia-se dizer por aí. “Tô sentindo um aperto forte no peito” – falavam outros.
Não deu tempo nem de raciocinar, logo o tão temido sinal de tsunami tocou. A correria foi intensa.
Confesso que foi difícil de ver aqueles japonesinhos, todos sempre tão calmos, com aquele estupor estampado na face.
Infelizmente o tempo parecia estar conspirando contra eles. Aquelas imensas ondas se aproximavam. Eles não tinham muito que fazer, exceto rezar... Rezar e...
-PiPiPi – Meu despertador toca, interrompendo meus sonhos. Os primeiros raios de Sol começam a aparecer: era mais um novo dia para mim, e o tenebroso crepúsculo do fim do mundo para os filhos da “terra do sol nascente”.
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